Plataformas de Financiamento Coletivo

São plataformas digitais por meio das quais pessoas físicas que desejem investir se conectam com os negócios de impacto de sua escolha. Existem dois formatos possíveis: modelo de renda fixa e modelo de renda variável.

Esta classe de ativos conta com oportunidades com as seguintes características:

Perfil de risco
moderado (*)
Prazo de retorno
Médio Prazo (entre um e cinco anos)
Ticket mínimo a partir de:
geralmente são tickets com valor inferior a R$ 1 mil.

(*) trata-se apenas de uma indicação geral (depende do tipo de operação e do emissor)

Por serem acessíveis a qualquer pessoa, os investimentos via plataforma são uma forma de democratização dos investimentos de impacto e também podem ser uma boa porta de entrada para investidores qualificados e profissionais que queiram experimentar investimentos no setor.

Algumas dessas operações podem ser viabilizadas através de agentes estruturadores de investimentos financeiros de impacto que trabalham para identificar e selecionar negócios com potencial para receber aportes de capital. É o caso de organizações como Sitawi, Din4mo e Trê Investimentos, que podem atuar desde a prospecção, avaliação e seleção de negócios de impacto, até o acompanhamento e prestação de contas do investimento realizado.

Conheça duas das principais operações realizadas por plataformas de financiamento coletivo:

  • Investimento coletivo através de dívida (crowdlending)

    É um empréstimo estabelecido entre o investidor e a(s) organização(ões) escolhida(s), cuja remuneração se dá no modelo de renda fixa. Os termos dos empréstimos – prazo, taxa de juros, carência – são conhecidos previamente e o investidor decide o valor a emprestar e que empresa(s) quer apoiar. A(s) empresa(s) pagam a dívida através de prestações mensais (ou trimestrais) ao longo do prazo previsto para o empréstimo ser saldado. Este instrumento é regulado pelo Banco Central.

  • Investimento coletivo via participação acionária (crowdequity ou equity crowdfunding)

    Por ser um investimento de longo prazo, baixa liquidez e alto risco, este modelo exige maior comprometimento por parte do investidor, que não só empresta seus recursos, mas, potencialmente, adquire uma parte da empresa e se torna seu acionista.

    Equivalente ao venture capital ou private equity oferecido pelo mercado financeiro tradicional, o crowdequity pode contar com um agente estruturador especializado, pressupõe um horizonte mais longo de tempo para retorno, e o investidor deve avaliar que só poderá retirar seu investimento se vender sua parte.

    No entanto, diferentemente do que ocorre no mercado tradicional e até mesmo nos fundos de investimento de impacto, o investimento coletivo via participação acionária por plataformas digitais permite investir valores mais baixos, possibilitando que o investidor aloque apenas uma pequena parcela de seu capital.

    Este instrumento é regulado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Instrução CVM 588.

Como investir

Identifique as oportunidades com captação aberta nas plataformas listadas, conheça as condições oferecidas e escolha a que mais se adequa ao seu perfil.